A solidão pode ser mais prejudicial à saúde do que imaginamos. Segundo a neurociência, o cérebro interpreta o isolamento social como uma situação de perigo, ativando o sistema de resposta ao estresse e liberando hormônios como o cortisol, que, em excesso, pode causar danos à saúde mental e física.

Estudos mostram que pessoas que sofrem de solidão crônica podem apresentar aumento da inflamação no organismo e maior risco de desenvolver transtornos como depressão e ansiedade. O contato social, mesmo que virtual, estimula a produção de dopamina e ocitocina, neurotransmissores ligados à sensação de bem-estar e conexão social.